segunda-feira, 9 de setembro de 2013

GRAVAÇÕES E CENAS DE SIMULAÇÃO NO FILME DOCUMENTAL

O filme documental "IMPERATRIZ D.LEOPOLDINA: A FILHA DOS CÉSARES", apresenta uma rota da vida de Dona Leopoldina, através de filmagens realizadas em locais emblemáticos na vida da Primeira Imperatriz do Brasil, como : Palácio de São Cristovão (RJ), Paço Imperial (RJ), Igreja do Outeiro da Glória (RJ), Floresta da Tijuca (RJ), em um trabalho feito especialmente por uma equipe técnica altamente capacitada, nos locais citados.
Igreja do Outeiro da Glória

Paço Imperial - Rio de Janeiro

Estatua de Dona Leopoldina - Palácio de São Cristovão

Floresta da Tijuca

Floresta da Tijuca

Igreja do Outeiro da Glória (Aspecto interno)

Igreja do Outeiro da Glória 

Palácio Imperial de São Cristovão - RJ

Paço Imperial - Atual Praça XV (RJ)

Pórtico de entrada do Palácio de São Cristovão

Além de imagens especialmente cedidas para o filme documental, dos Palácios de Schonbrunn, onde Dona Leopoldina viveu até seu casamento com o principe Dom Pedro (Residência de Verão) e Hofburg (Residência de Inverno) - Viena - Áustria .

Palácio de Hofburg - Viena - Áustria

Palácio de Schonbrunn - Viena - Áustria
Através da correspondência de Dona Leopoldina com amigos e familiares, as CENAS DE SIMULAÇÃO serão compostas, sempre utilizando imagens onde será apresentada a Imperatriz, escrevendo cartas, com voz em off , onde a Imperatriz Dona Leopoldina será interpretada pela atriz Julia Costa.


"...Neste instante vem-me o Dom Francisco dizer que também na casa de José Albano se ajuntam estes malvados chamados patriotas europeus, nós brasileiros os desprezamos como devemos."
Carta de Dona Leopoldina a José Bonifácio - agosto de 1822

Na ilustração, a sobreposição do rosto da atriz Julia Costa, em um quadro de Dona Leopoldina .

Julia Costa

Imperatriz D. Leopoldina


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

IMPERATRIZ D.LEOPOLDINA: A FILHA DOS CÉSARES

O Diretor de Cinema e TV, Documentarista e jornalista Dimas Oliveira Junior prepara seu novo documentário : "IMPERATRIZ D.LEOPOLDINA: A FILHA DOS CÉSARES", que promete trazer uma revisão na história da primeira imperatriz do Brasil, com fatos inéditos e reveladores para a compreensão da História Brasileira. 
Em 1999 realizou um filme documental sobre a vida da Imperatriz Leopoldina, e agora, 16 anos passados, decidiu revisar a história e trabalhar em uma versão definitiva contando com depoimentos  do escritor Paulo Rezzutti (autor dos livros : Titila e o Demonão e Domitila), da escritora Mary Del Priore (autora do livro A Carne e o Sangue, entre outros), a Arqueóloga Valdirene Ambiel (responsável pelos trabalhos realizados na Cripta Imperial-SP), e SAIR Dom Bertrand de Orleans e Bragança (principe da Casa de Orleans e Bragança e descendente de Dona Leopoldina e Dom Pedro I), entre outros depoentes. 

As pesquisas para esse filme documental foram feitas com base nos livros : "A CARNE E O SANGUE" (Mary Del Priore), "TITILA E O DEMONÃO" e "DOMITILA" (Mary Del Priore) e em entrevista realizada com a Arqueóloga Valdirene Ambiel.

O filme documental  terá seu lançamento em 2016. Está sendo realizado com a realização da DUM PRODUÇÕES, Produção Executiva de Barbara Danielli pesquisas de Dimas Oliveira Junior, roteiro de Felipe Sesoko, edição e finalização de Felipe Bezerra ,Direção de Fotografia de Wagner Sampaio. 



A ARQUEÓLOGA VALDIRENE AMBIEL NA CRIPTA IMPERIAL

Fruto do extenso trabalho que envolveu 11 instituições dos três âmbitos de governo e mobilizou uma equipe liderada pela arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, os resultados iniciais, têm o fascínio de trazer o passado para os dias de hoje. O interesse despertado pela pesquisa também é sinal da onda de valorização da história que se nota no mundo todo, com um público global que parece ávido por saber um pouco mais sobre o que já foi um dia. Os estudos que a intrincada exumação incentiva devem ainda dar início a um processo de revisão e redescobrimento da história nacional. 

Dona Leopoldina, sua primeira mulher, sentiu na pele o lado passional de dom Pedro I. Dado a variações de humor, toda energia que ele tão facilmente depositava nas causas em que acreditava podia rapidamente se tornar agressividade. A imperatriz narrava em suas cartas a violência psicológica a que era submetida. Queixava-se do marido à irmã mais velha, Maria Luisa de Áustria, e a amigas como Maria Graham, sua educadora na infância. A correspondência mais reveladora, de 8 de dezembro de 1826, endereçada a Maria Luisa, fala de sofrimento e morte iminente – a imperatriz morreria três dias depois de ditar esta carta. “Há quatro anos, minha adorada mana, como a ti tenho escrito, por amor de um monstro sedutor me vejo reduzida ao estado de maior escravidão e totalmente esquecida pelo meu adorado Pedro”, desfia. Mais adiante, faz menção a um “horroroso atentado que será a causa de minha morte”.



Uma das revelações importantes dos restos exumados de dona Leopoldina foi a de que não havia sinais de fratura em seu fêmur. Essa informação, em tese, desmentiria o episódio da Quinta da Boa Vista. “É uma história de origem pouco conhecida, mas que foi repetida infinitamente e acabou sendo tratada como verdade”.Na Europa, tias e amigas de dona Leopoldina na Áustria espalharam a versão sobre a morte da imperatriz pelas cortes do continente. No Brasil, ela ganhou as páginas de jornais de oposição, como o republicano “O Repúblico”, que chegou a chamar dom Pedro I de monstro. Seria uma mancha imensa na história da família imperial, se é que a história é verdadeira. Mas os ossos intactos deram ânimo aos descendentes da monarquia. “Ele não era esse monstro”, rebate dom Antônio João Maria de Orléans e Bragança, 62 anos. “Está provado que não houve nenhuma agressão”, reforça dom Bertrand Maria de Orléans e Bragança e Wittelsbach, 72 anos, que autorizou as exumações, nas quais esteve presente um sacerdote. A pesquisadora responsável pelo estudo, porém, diz não ser possível fazer tal afirmação. “O que dá pra dizer é que ela não foi vítima de violência com força suficiente para quebrar um fêmur”.

Os ossos da imperatriz, no entanto, desfazem a imagem de que ela era rechonchuda. Quando a jovem Leopoldina chegou ao Brasil, aos 19 anos, era “pequena, muito branca e com cabelos de um loiro fosco”, segundo historiadores. Depois de algum tempo no Rio de Janeiro teria engordado, passando a ser descrita como “baixa e corpulenta”. Uma amiga que a visitou no Paço Imperial, a Baronesa de Monet, chegou a ser ferina no relato da silhueta da imperatriz: “Parece talhada numa peça só.” Mas os exames da ossada sugerem, segundo Valdirene, que ela era uma mulher magra. Talvez o fato de dona Leopoldina ter tido nove gestações durante os nove anos em que viveu no Brasil tenha contribuído para essa imagem de gordinha.



Matéria transcrita da Internet.

BIOGRAFIA DE DONA LEOPOLDINA



Leopoldina Carolina Josefa Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena era filha de Maria Tereza de Bourbon e de Francisco 1º imperador da Áustria.
Ela nasceu em 1797, em Viena,a poderosa corte europeia. Seguindo os costumes, foi prometida em casamento ao príncipe dom Pedro, herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve.

Leopoldina se casou por procuração e só depois veio ao Brasil conhecer o marido.
Aqui causou surpresa, pois em sua família a educação das mulheres era diferente. As garotas Habsburgo eram cultas, aprendiam idiomas e estudavam ciência, política e filosofia. Leopoldina tinha suas opiniões próprias, saía à rua sozinha, trocava ideias e ajudava nas decisões políticas do marido.
Quando a família real partiu para Portugal, ela passou a simpatizar com a ideia de o Brasil se libertar da metrópole. E, quando os portugueses pediram que dom Pedro voltasse a seu país, ela o fez pensar e o convenceu a ficar, influenciada pelas opiniões de José Bonifácio e de outros políticos.
Pouca gente sabe, mas era a princesa que estava no comando do país em 7 de setembro de 1822. Ela foi nomeada por dom Pedro como regente durante a sua ausência.
Trabalhando no lugar do marido, ela convocou os representantes do Conselho de Estado no dia 2 de setembro de 1822, porque o governo de Portugal ameaçou mandar o exército buscar o príncipe. Junto com os ministros, Leopoldina assinou um documento que declarava a separação entre o Brasil e Portugal.
Ou seja, a princesa declarou a independência brasileira no papel cinco dias antes de dom Pedro proclamá-la, no dia 7 de setembro, mas não tornou a informação pública. Quando dom Pedro foi coroado imperador, Leopoldina tornou-se a primeira imperatriz do Brasil. Ela morreu em 1826, no Rio de Janeiro.